PLN #53 – LOL, WTF, HEHE, RSRS e RTL

O problema é esse mesmo que você falou: levar a sério um podcast assumidamente de humor.

Concordo com a parte das piadas internas, não é de hoje que conversamos sobre isso e como evitar, mas tem horas que descamba mesmo, não dá pra controlar. O Panda e o Quarto Sinistro já me deram muita dor de cabeça com isso, de tanto citar Nerdanderthal, Neto Zeppelin e afins. Hoje já não ligo. E pelos crescentes downloads a cada programa, acredito que a grande maioria dos ouvintes também não.

Acredito que o resto dos seus comentários foram à minha pessoa, pois bem:

Essa brincadeira de “celebrity” começou na Campus Party, eu e Hugo fomos chamados pro PTL, e fui falar com alguém (não lembro quem agora) e me veio com essa: “você agora é celebrity”. A coisa se espalhou tanto por lá que abracei a parada por achar graça mesmo, ainda mais que a gente não é porra nenhuma ainda, e se formos um dia, manteremos a mesma postura. Mas com dinheiro no bolso.

O PH tem o jeito dele, eu tenho o meu. Digo com toda sinceridade, e concordo com você, ele é uma das pessoas mais humildes (e solícitas, gente boa, fora de série) que conheço, na época me surpreendi como um cara como ele aceitou fazer parte desse bando aqui. PH merece tudo de bom na vida dele, e vou ajudá-lo e apoiá-lo sempre que ele precisar, pois ali é um amigo que sei que terei pra toda a vida. Não só ele, como todos os integrantes desse podcast. Agora, se você vê diferença da piada dele de “não apagar meu brilho” pra minha de “celebrity” e “muitas mentions”, é brincadeira, né? Admito que a parada do “muitas mentions” foi mal interpretada, eu quis dizer que tem horas que tô twittando freneticamente (sim, o twitter é meu msn) e conversando com Deus e o mundo, e acabo por não responder alguém, e eu faço questão de responder todos.

Todo podcaster é personagem, ou você acha que eu chego num bar ou numa festa falando como radialista e gritando “Faaala pautaiada!”, só pra começo de conversa? Cito como exemplo o Alemão do Toscochancada, a pessoa mais normal do mundo, não bebe, não fuma, não fode, mas dá um microfone pra ele e ele se transforma. Até eu, “na vida real” sou mega reservado, se eu tiver com problemas, ninguém dos meus amigos vai saber, e aqui faço do #PLN meu divã. Sim, todas minhas histórias aconteceram de verdade, mas só conto aqui. Hugo, Panda, PH, Rodrigo e até podcasters parceiros que conversamos no Skype sabem mais da minha vida do que meus amigos mais próximos.

Já a parada de “arroz de festa” não é de maneira alguma concorrência com o Dudu, nem a intenção de destroná-lo do posto. AMO gravar podcasts, e sempre estou disposto pra falar sobre qualquer coisa (menos anime e games), e nunca neguei convite pra participar de outros podcasts, sejam de amigos ou de gente que nunca tive contato, se a pessoa me acha com embasamento pra falar alguma coisa ou só me acha engraçado (e olha que não me acho engraçado, só palhaço mesmo), não me importa. Conversando com o próprio Dudu no Skype um dia, ele me falou que participa pq gosta e também pra divulgar o PDG, e eu concordei dizendo o mesmo, por gostar e pra divulgar essa merda aqui, e deu e está dando certo. E como disse acima, eu e Dudu adoramos gravar podcasts. Me chamem que eu vou. Agora sem falsa modéstia mesmo, me considero entendido em qualquer coisa de cultura pop (menos games e anime, como disse), vivo isso desde que me conheço por gente e os podcasters me chamam exatamente por isso. Vou preparado pra não falar (muita) merda do assunto, pra não queimar meu próprio podcast. E mesmo que não me chamem, se me mandarem o link pra ouvir, ouvirei. Pergunte a qualquer podcaster iniciante que tenha feito isso pra mim e vão ver que a resposta dele foi um feedback meu por e-mail ou comentário. Se eu ignorasse, aí sim aceitaria ser chamado de pedante.

Terminando, se as pessoas levam a sério as coisas que digo, façam o favor e vão escutar outra coisa. Falando sério agora. Ou não.

Te juro pela alma de meu pai que não existe essa concorrência de arroz de festa. Os motivos que me levam a participar é o que disse: gostar de gravar (e ser um desocupado do caralho) e divulgar o PLN pra outras pessoas com isso. Podem me chamar de arroz, assim como o Dudu, o Leo Lopes, o PH (que são os que mais vejo nisso), mas é tudo na brincadeira, sem sentido de concorrência. Até já brinquei que o Dudu é o arroz, eu sou o vinagrete e o Leo é a farofa (que todo mundo mete a linguiça). Gosto de acreditar mesmo que o pessoal me chama pq sabe (ou acha) que entendo do assunto.

Na questão da Ilha, concordo que houve sim, mas foi saudável. Quando vi o Nerdmaster floodando a timeline pedindo voto e falando “chupa Tourinho”, fui lá no site que espalha cultura na internet fazer um post pra trucidar ele, hahahahahah… mas conversávamos via Skype na época dando muita risada disso tudo, pq tinha gente que tava achando que estávamos em pé de guerra… até combinamos de falar pras meninas de levar nós dois pra lá, mas elas não quiseram…

Os ouvintes levam mais a serio essa parada de concorrencia de podcasts do que nós mesmo, fato. Se fazendo um programa com uma pauta parecida com outro podcast, povo cai matando: “o de rpg copiou o nerdcast”, “o de quadrinhos copiou o MDM” (sendo q tava gravado bem antes do MDM), até admitimos na cara dura que fizemos o de cocô pq o do Descontrole foi foda e queríamos fazer tb (e chamamos o Joh e Lili inclusive). Esse de cocô foi até uma parada curiosa, pois íamos gravar outro, mas o PH de última hora não pôde, e resolvemos gravar esse, sem pauta nenhuma (sim, temos pauta) de última hora. outro que foi assim foi o gravado na Campus Party.

Já liguei mais pra esse negócio de “copiar” tema dos outros, hoje não ligo. analisamos que cada podcast tem seu peculiar, veja o exemplo do Chaves, teve Na Calçada, Nerdcast, Wergeeks e Paranerdia, quase todos na mesma época, e um com uma abordagem diferente do outro, e todos muito bons. Mesmo que a pauta seja a mesma, a abordagem pode ser diferente. É isso que tô mais preocupado com o podcast que vamos gravar com o Guilherme Briggs, o Nerdcast e Radiofobia fizeram podcasts sensacionais com ele, e não queremos fazer apenas mais uma entrevista, mas também não queremos colocar um tema qualquer sobre desenho, cinema, ou qualquer coisa e ele não “casar” bem com o nosso ritmo. É uma coisa que estamos estudando seriamente.

Não conheço esse podcast que falou, mas se eles responderam isso, tão fazendo errado. Podcast iniciante tem que começar logo criando uma identidade, mas não ouvi o deles pra saber comentar melhor.

Não cortarei suas asas, ainda mais pq já comentamos seu feedback no último e temos que dar a chance aos outros ouvintes (e não temos intençao de fazer podcast pra responder comentários, como o Piratacast e Toscochanchada fazem – e muito bem – e preferimos responder aqui, dá mais interação com os ouvintes), mas… posso te chamar de cabaço? Rsrsrs

 kkkkkkkkkk

Seus argumentos parecem ser consistentes. Vou aceitar o seu juramento.

Acho super legal vários podcasts com temas semelhantes. Dessa forma conseguimos ver as diferentes opiniões da galera.

Sobre me chamar de cabaço, e isso deve ser o seu lado TOSCO falando, não poderei permitir. Até pq, vc deve saber que segundo as regras do Toscochanchada um dos requisitos para ser cabaço é ter (ou querer ter) uma Saveiro Surf Amarela.

Não tenho e nem quero. Logo, não sou cabaço (tem o lance dos dois filhos tb… mas isso fica pra outra hora).

Abraços e até a próxima conversa.

aLx

 hmmmm… nem sempre.

Qdo vc está no processo criativo, pode analisar a situação desta forma:

– Opa… esse recurso já foi usado pelo PodCast X.
A – Ok, vai ser bom para nossos ouvintes entenderem a linguagem.
B – Vamos mudar, queremos que nosso projeto seja original.

Quer um exemplo de PodCast original que fala de um assunto extremamente debatido na Podosfera? JURASSICAST. Eles fazem um trabalho diferente de todos os outros podcasts.

Abraços.

aLx

 Concordo com cada vírgula que escreveste!

 Ou “Ouvinte em Série”