Morte: Edição Definitiva

Talvez uma das palavras que defina melhor a vida seja a “Dúvida”. Não sabemos ao certo o motivo de estarmos aqui, se é que talvez exista algum e para onde a jornada do que é nascer pode nos levar, dúvidas que talvez nunca sejam sanadas. A única coisa certa é que a vida um dia acaba, independente do que nos aguarda do outro lado, seja uma segunda vida em outro plano ou o simples cessar da consciência. O fato é que a passagem por este mundo é quase um piscar de olhos, se olhar em uma perspectiva distante do minúsculo ponto de vista de nossa noção de tempo.

Ainda assim, a curta experiência é igualmente maravilhosa e empolgante, pois a vida é curta mas não é pouca. Indepente do tempo, todos recebemos a mesma coisa: o tempo de uma vida.

É com essa introdução piegas que venho aqui indicar umas das obras que mais gostei de um de meus personsagens de todos os tempos: Morte: Edição definitiva.

Bem humorada, antiga e de um marcante visual gótico, Morte é um dos perpétuos criados por Neil Gailman originalmente em “Sandman” que tornou-se uma personsagens favoritas da obra devido a sua alta empatia e por seu modo de enxergar o valor de uma vida, não tardou até ela ganhar suas próprias histórias, deixando de ser apenas uma co-adjuvante ao lado de Sonho.

Em Morte: Edição definitiva, são compiladas as publicações que vão de miniséries a HQs educativas sobre orientação sexual onde Morte é exerce papel central nas histórias, as vezes interagindo diretamente com os demais personagens, ou orientando as criaturas no momento mais importante de suas vidas, ou vezes apenas influênciando em eventos no cotidiano de alguns mortais.

Com roteiro de Neil Gailman e artes de diversos artistas, além das publicações de Morte, a Edição Definitiva conta com diversas e belíssimas ilustrações da ceifadora, imagens de itens colecionáveis e um roteiro da obra, entre outros extras. Se assim como eu, é fã da personagem, porém não tem rios de dinheiro para comprar todas as edições de Sandman, a aquisição desta edição é mais que válida.

Mais do que uma ótima HQ, Morte é uma lição de como deveríamos encarar a vida, e quem sabe talvez aprendermos a ser um pouco mais agradecidos.