É Ruim, MAS é Bom (national edition)

Sabe aquelas bandas ou estilos que adoramos falar mal, mas de repente percebemos que estávamos errados? ENTÃO MEUS QUERIDOS, decidi fazer uma lista com bandas ou estilos que mesmo sendo muito discutíveis são realmente boas. Não entendeu porra nenhuma que eu escrevi antes? Segue a lista então:

Falamansa: Banda de FORRÓ criada em 98. SIM MEUS CAROS, Falamansa é forró. Aquele estilo musical odiado pela maior parte dos brasileiros e amado por uma parte maior ainda. Só que por algum motivo, Falamansa é amado por quase todo mundo. E realmente, você gostando ou não do estilo, é uma banda boa pra caralho. Se você ouvir e falar que odiou completamente, quase certo que você está mentindo.

 

Rodox:  Quando Rodolpho (Vocalista) saiu dos Raimundos e se converteu, deixou muitos fãs tristes pela sua saída do Rock. Porém, em 2002 ele retornou com uma banda quiçá mais pesada ainda que os Raimundos, mas com uma temática “cristã”. Esse era o Rodox. Coloquei o Rodox na lista, pois normalmente um fã de Raimundos iria torcer o nariz para um “hardcore de cristo” (inclusive eu), só que é do caralho. Teve uma época que ouvia tanto que fiquei com medo de virar crente, logo depois queimei uma Igreja e tudo voltou ao normal AHAHAHAH. Sério, você ai que é fanzão de hardcore, ouça a música abaixo e tente não gostar.

 

 

 

Gangrena Gasosa: Já falei deles aqui nos meus posts e na verdade nesse tópico eu deveria colocar o Sepultura. O problema que não é preciso mais puxar o saco do Sepultura, é quase consenso geral a importância da banda formada pelos Cavaleras no Brasil. Ennntttããooo, voltei a falar dos cariocas do Gangrena. Por quê? Pois devem ser uma das bandas mais originais já feitas, com qualidade, do mundo e mesmo com muitas pessoas falando “nossa que barulheira”, “que música do demônio”, entre outras frases comuns de se ouvir, Gangrena Gasosa continua, pra mim, uma das melhores bandas do Brasil. Toda vez que você ouvir uma “barulheira”, pense deve ser muito mais por que seu ouvido não está acostumado do que pela qualidade da música (mas se for é realmente barulheira só AHAHAHAH).

 

Funk Antigo: Junto com o forró, que também está nessa lista, temos o Funk como um dos estilos mais odiados no Brasil (mas quando toca ninguém fica parado). Porém, TODO MUNDO gosta, pelo menos um pouco, da época antiga do funk. Chamado às vezes de “Funk Melody”, onde temos como maiores expoentes a dupla “Claudinho e Buchecha”. Pode perguntar pra sua mãe, pai, avó e até seu primo de Piracicaba. Todos eles vão gostar de pelo menos uma dessas músicas (veja os vídeos abaixo).

 

 

 

 

 “Hardcore Melódico”: Mais ou menos no início dos anos 2000 começou a aparecer um movimento no Brasil denominado “Emocore”, com bandas como “NX Zero” e “Fresno” como seus líderes. Claro que foi muito sacaneado por todos. Um estilo musical que foca num tom depressivo, sensível e chorão não ia passar por nós “BR HU3’’ sem dor e sofrimento aos seus fãs AHAHAHA. O grande problema dele foi rotular bandas, nesse estilo duvidoso, que na verdade são muito boas. Grande exemplo, CPM 22. Os caras sempre fizeram um hardcore rápido com umas letras mais suaves e tals. Mas, comparar isso com o hit do NX Zero “Razões e Emoções” é foda. Talvez muitas pessoas na época por algum preconceito e confusão  perderam a oportunidade de curtir essas bandas, como: CPM 22, Cueio Limão, Hateen, entre outras.

 

Planet Hemp: Eu tenho um problema sério na vida, odeio pessoas que denomino como “vivem pela erva”. Sabe aquelas pessoas que se consideram “soldados de Jah” e falam que a maconha vai salvar o mundo? Então, eu não suporto. Por isso coloquei o Planet Hemp na lista. Banda que tem como tema principal a famosa erva, consegue ser MUITO BOA musicalmente e realmente empolgar qualquer um que a escute. Esses dias estava tocando “Legaliza já” e no mesmo momento abaixei o vidro do carro, comecei a cantar e acendi….ops pera. ÚNICO problema, desculpem a babaquice, é aguentar a maioria dos fãs da banda.

 

Por enquanto é os que eu lembro. Nas próximas semanas volto com essa lista, só que em uma edição internacional!